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Mercado editorial registra queda em fevereiro

Setor não consegue superar a performance do mesmo período em 2022, quando o mercado livreiro vivia a retomava após a pandemia.

No 2º Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2023, pesquisa realizada pela Nielsen Book e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), apontou uma redução de 12,93% em volume e 7,61% em faturamento em fevereiro.

A venda de 4,03 milhões de livros no segundo período de 2023, com uma receita de R$ 194,88, não foi suficiente para superar o desempenho do mesmo período do ano anterior, que registrava 4,63 milhões de livros movimentados e um faturamento de R$ 210,94 milhões.

Com a bibliodiversidade caindo em quase dois dígitos, preço médio acima da inflação, queda expressiva de vendas em volume e valor, o início de 2023 não deixa dúvidas que o mercado editorial terá um ano desafiador”, comenta Ismael Borges, gerente regional da Nielsen Book do Brasil. “Vale sempre lembrar que estamos fazendo comparações com bases bastante altas, já que 2022 começou muito forte. A expectativa é que no decorrer dos períodos os números possam se equalizar.”

O evidente declínio do período vem confirmar as preocupações demonstradas pelo setor com o cenário econômico. Ainda é cedo para estabelecermos uma tendência de médio prazo, mas será fundamental que o PIB apresente sinais de crescimento sustentado”, destaca Dante Cid, presidente do SNEL.

O volume em 2023 é de 9,27 milhões de livros e um valor de R$ 458,72 milhões, contra um 2022 que começou com a venda de 10,16 milhões de livros, faturando R$ 469,72 milhões.

Os números têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.

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