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Venda de livros cai 15,7% em janeiro, mas faturamento se mantém

Preço maior e desconto menor seguram a receita do setor. A queda na receita foi de 0,02% segundo o 1º Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2024, pesquisa realizada pela Nielsen Book Brasil e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Foram 4,41 milhões de livros movimentados contra 5,23 milhões no ano passado. Em receita, os números chegam a ser próximos, mas não superiores, sendo R$ 263,78 milhões contra R$ 263,83 milhões. Tal proximidade se dá pela variação superlativa do preço médio de 18,6%, somada com um período sem muitos descontos e um movimento de bibliodiversidade menor também.

Ismael Borges, gerente regional da divisão BookScan Brasil, comenta: “A inédita combinação de preço médio maior e desconto médio menor ajudou a segurar o faturamento em linha com o ano anterior, embora ainda precise aplicar a inflação 4,62% de 2023.”

Reforço a importância que a combinação do preço médio e do desconto tiveram para evitar uma queda maior, pois houve uma relevante queda em volume que nos deixa atentos a buscar alternativas para reverter a tendência. Destaque para a relevante redução de participação do segmento Ficção, fatia ocupada por Não-Ficção Trade neste período”, destacou o presidente do SNEL, Dante Cid.

Os números têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.

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