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Com mais jovens e mulheres, Bienal do Livro movimenta R$ 374,8 milhões

Duas pesquisas confirmam o que a gente mostrou desde o momento em que botamos os pés no evento: a bienal deste ano foi incrível, cheia de adolescentes e jovens com pilhas de livros na mão.

Os números divulgados agora pelo Observatório de Turismo Eventos da SPturis mostram que a bienal movimentou R$ 374,8 milhões na cidade (Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET) Secretaria de Turismo e Viagens do Estado).

A pesquisa demonstra que 39,4% dos entrevistados afirmaram ter ensino superior completo. Cada visitante comprou aproximadamente 7 títulos e gastou cerca de R$ 203,34 (em livros).

O público, com faixa etária média entre 18 e 24 anos, se fez presente, em sua maioria pelo gênero feminino (78,4%).

Outra pesquisa, a “Retratos da Leitura em eventos do livro e literatura”, reforça esse resultado. Ela foi aplicada pelo IPEC e é resultado de uma parceria entre o Instituto Pró Livro e o Itaú Cultural.

Foram ouvidos mil visitantes com idade superior a 10 anos e não integrantes de excursões escolares.

A análise mostrou que na Bienal de SP, 36% dos entrevistados estavam na faixa entre 18 e 24 anos. 98% do público pesquisado declarou-se leitor de livros.
A média de livros lidos por esses visitantes, no período de três meses, é muito superior a dos brasileiros em geral (2.6). Na Bienal de São Paulo alcançou 7.

Entre os que gostam muito de se dedicar à leitura, ouvidos na Bienal de SP, 85% eram mulheres e 68% homens.

A principal motivação de 72% dos visitantes para ir à Bienal 2022 foi comprar livros com preços especiais e 39% para aproveitar os lançamentos de livros. Esse dado pode explicar a elevação na venda de títulos citada por editores e livreiros expositores no evento.

A pesquisa aponta, ainda, uma mudança nos hábitos de leitura, provavelmente impulsionada pelo isolamento na pandemia. Os influenciadores digitais digitais aparecem na pesquisa da Bienal do Livro SP como o principal indicador de leitura. As redes sociais TikTok, YouTube, Instagram e Facebook influenciaram 28% das pessoas no interesse em leitura de livros.

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