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Venda de livros cai 16,96% entre agosto e setembro

O 9º Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2023, pesquisa realizada pela Nielsen Book e divulgada pelo SNEL, mostra que não foi possível alcançar, muito mesmo ultrapassar os bons resultados do mesmo período em 2022, apresentando um volume de 16,96% menor e uma queda de 11,41% na arrecadação para o setor. É a maior queda do ano e o acumulado continua em declínio.

Em 2022, o mesmo período havia registrado vendas aquecidas tanto de faturamento quanto de volume de livros devido as ações promocionais e ao fenômeno dos álbuns de figurinha da Copa. O período entre 14 de agosto e 10 de setembro registrou volume de 3,76 milhões de livros contra 4,53 milhões, e em faturamento foram R$ 170,04 milhões contra R$ 191,93 milhões em 2022.

O mercado ainda colhe os reflexos de um período de perda do poder de compra do consumidor, sentido desde o segundo semestre de 2022. Entretanto, tivemos com a Bienal do Livro Rio 2023 a prova de que há caminhos para engajar o leitor e manter viva a paixão pela leitura, o que nos deixa esperançosos para o futuro”, destaca Dante Cid, presidente do SNEL.

O declínio de performance do setor no acumulado continua, chegando a uma variação de 5,34% em volume e 0,39% em faturamento, mesmo com os números de bibliodiversidade de ISBNs chegando a números comparáveis ao ano anterior. O acumulado de 2023 alcança um volume de 37,74 milhões de livros vendidos, incapaz de superar os 39,87 milhões vendidos em 2022. A elevação no preço médio contribui para não deixar o faturamento também negativo, que registra R$ 1,73 bilhão em 2023 contra R$ 1,72 bilhão em 2022, números que têm se aproximado ada vez mais.

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