8º painel do varejo de livros no Brasil aponta bom resultado, impacta no acumulado e alivia a desaceleração.
O levantamento, do Nielsen Bookscan e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), registrou variação positiva de 10,67% em volume e 12,53% em faturamento, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Em números reais, o volume movimentado pelo setor foi de 4,36 milhões, com um faturamento de R$ 184,07 milhões, no período entre 18 de julho e 14 de agosto de 2022. Já no mesmo intervalo do ano anterior foram registrados 3,94 milhões de livros, com receita de R$ 163,57 milhões.
O bom desempenho pode ser atribuído às ações promocionais realizadas pelos varejistas no início do segundo semestre. Nos meses anteriores foi possível observar desaceleração no ritmo do setor livreiro, mas o resultado registrado neste período impactou no acumulado e contribuiu para uma mudança.
A variação foi crescente em relação ao painel anterior, com aumento de 6,03% no volume e 9,6%, em faturamento. Foram 35,34 milhões de livros comercializados somados a uma receita de R$ 1,53 bilhão do início de 2022 até meados de agosto contra 33,33 milhões de livros e uma arrecadação de R$ 1,4 bilhão no acumulado de 2021 pelo mercado livreiro.
“O resultado deste mês foi um alento em meio à contínua desaceleração que vínhamos observando. Seguimos atentos às flutuações dos preços dos insumos e como isso impactará os resultados nos próximos meses”, avalia o presidente do SNEL, Dante Cid. Os números têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país.